Miguel Mósca Nunes
08.10.21
O desejo de ser mais humilde, empático, solidário, uma pessoa melhor, persiste, sombrio e ácido, corroendo aos poucos e silenciososamente a alma.
Num mundo de gente que não olha para o lado, não faz nada pelos seus irmãos que passam fome todos os dias, como eu não olho e não faço.
Andamos todos neste carro alegórico, neste frio frenesim, sempre à espera dos aniversários e das celebrações para nos encontrarmos.
Vamos esperando pela redenção que nunca chegará, porque o caminho da Humanidade é torpe.
Somos todos responsáveis.
E todos iremos, sem darmos conta, para a cova funda do Armagedão.