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Lately

Histórias, opiniões, desabafos, receitas...

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Miguel Mósca Nunes

26.09.22

Para quem gosta de fazer bolos, e recheá-los com um delicioso creme, pode utilizar uma ganache. Qualquer ganache se transforma num creme, se for batida. As ganaches habituais são de chocolate de culinária preto, mas a receita que vos trago é feita com chocolate branco.

Todas as receitas que vi na net, nomeadamente no youtube, apresentam uma relação entre as natas e o chocolate branco que eu considero desequilibrada e, por essa razão, fiz uma pequena alteração nas quantidades, de que resultou um creme muito mais leve e menos doce. Tem a desvantagem de aumentar a quantidade de natas, ou seja, de gordura, mas ninguém quer saber disso na altura de comer um bolo divinalmente recheado.

Experimentei esta receita num red velvet:

  • 800 g de chocolate branco para culinária (sugiro a Pantagruel);
  • 600 ml de natas com 35% de matéria gorda (sugiro a Mimosa).

Leve ao lume as natas até levantarem uma leve fervura e junte o chocolate previamente cortado em pequenos pedaços. Deixe repousar por dois a três minutos e comece a mexer, até que o chocolate fique todo incorporado e o preparado fique bem ligado. Reserve para que arrefeça até à temperatura ambiente e refrigere por, aproximadamente, meia hora. Depois disto é só bater até ficar um creme encorpado, mas fofo.

Chocolate-Branco-Culinaria-200g-Pantagruel-ate-ti.

natas-ultrapast-mimosa-1-lt.jpg

Boa semana!

 

 


Miguel Mósca Nunes

21.09.22

269935.jpg

Tantos anos se passaram desde que fui ao cinema com a minha mulher, na altura namorada, assistir ao aclamado e galardoado "The Schindler's List". Desde então nunca mais vi o filme. Não tenho sido capaz, sobretudo porque Spielberg fez um belíssimo e eficaz trabalho, juntando o virtuosismo da sua maneira de realizar filmes, o génio de John Williams, e uma história que nos envergonha a todos e da qual temos de tirar lições.

Uma das últimas cenas do filme, onde Schindler sucumbe à cruel verdade de que poderia ter feito mais, ter salvo mais judeus, e que lhe trouxe, certamente, uma eterna culpa (talvez o preço que ele próprio pagou pelo Holocausto), é simbolica e significativamente essencial: encerra a antítese das razões que justificaram a Solução Final.

E eu não me canso da falar sobre isto, correndo o risco de me tornar chato, porque só vejo sinais de que o mal está apenas dormente. É uma coisa latente, morna, viscosa e, pelos vistos, perpétua, que está só à espera de uma oportunidade para se mostrar com toda a sua força e implacabilidade.

É uma questão de tempo...

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