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Lately

Histórias, opiniões, desabafos, receitas...

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Histórias, opiniões, desabafos, receitas...


Miguel Mósca Nunes

10.11.22

Harry Styles 2.jpg

Harry Styles é uma lufada de ar fresco no panorama musical deste nosso mundo tão preconceituoso e tacanho. Não propriamente pela música que faz, mas pela imagem que tem. Este cantor reune uma série de características visuais que emitem mensagens constantes de uma importância fundamental nos dias de hoje. Diz-nos constantemente para não nos preocuparmos com convenções, com regras de vestuário, com a opinião alheia, com a forma como os outros nos vêem. Diz-nos que é importante sermos o que quisermos ser.

Afirmou, em tempos, que teve uma grande infância e o apoio incondicional dos seus pais. Foi encorajado pela mãe a participar no programa The X Factor, levando o tema Isn't She Lovely, de Stevie Wonder para as audições, e foi com a ajuda de Simon Cowell que formou o grupo One Direction.

Adora pintar as unhas de várias cores, usar pérolas, folhos, transparências e rendas.

Esta postura terá a ver com o modo como cresceu, como foi educado, com a influência dos pais, com a relativa importância que sempre foi dada aos costumes, com o ambiente em que esteve inserido desde cedo. E tudo isto é suficiente para ter como resultado um adulto resoluto, dono do seu nariz, que segue a sua intuição e não permite que as criticas o desviem da sua essência.

E isto, meus caros, é o mais importante para sermos felizes.

 

 

 

 


Miguel Mósca Nunes

29.10.22

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Luís Osório falha, pelos vistos de forma inconsciente e irresponsável, ao mostrar-se contra a liberdade de expressão que tanto alardeia, contrariando, curiosamente, tantos outros "Postais do Dia", nos quais defende o contrário.

Gustavo Santos tem tanto direito a exprimir as suas opiniões como qualquer outra pessoa que utilize as plataformas ao seu alcance, como o programa da Júlia Pinheiro.

Esta falta de imparcialidade é grave, sobretudo vinda de um jornalista e escritor, que deveria ser um estímulo para o debate de ideias e um veículo para mostrar pontos de vista diferentes.

Por outro lado, não aprecio o menosprezo implícito, a inferiorização, o achincalhamento velado, com que LO fala de GS (legendando, o uso das iniciais serve mesmo para evidenciar que estão em pé de igualdade, e para parodiar a maneira como os "Postais do Dia" são assinados).

Talvez Luís Osório seja, para desgosto e desilusão de imensos admiradores seus, um idiota. Talvez seja, afinal, um oportunista, fazendo-se passar por muito mais inteligente, colhendo frutos daquilo que escreve, que é, afinal, uma amalgama de contradições.

Chega ao ponto de dizer que Júlia Pinheiro é «cumplice de um pensamento que, no limite, foi responsável pela morte ou internamento de homens e mulheres concretos». Gravíssima esta afirmação, para quem deveria ter bom-senso, e ser, supostamente, um defensor da investigação jornalistica séria, que manda ter atenção a todas as correntes de pensamento e todas as possibilidades, por mais absurdas que possam parecer. Fala em movimentos que querem o fim da democracia, por propalarem teorias negacionistas e fake news, mas está equivocado... aparentemente, não está a ser muito democrático.

O que dirá Luís Osório sobre a obscura controvérsia da Pfizer, ou relativamente ao facto de haver médicos que, contrariando as indicações do início da pandemia, estão a desaconselhar a toma de mais vacinas por doentes com determinadas patologias. O que dirá perante a falta de estatísticas precisas sobre a mortalidade, e respectivas causas, nos últimos dez anos? O que dirá por não se saber, efectivamente, porque é que a mortalidade aumentou em 2020, 2021 e 2022, se por causa da pandemia Covid ou pela falta de assistência médica às outras doenças, ou pelo facto de o SNS estar nas lonas devido ao desmantelamento dos últimos trinta anos.

Como exemplo sobre a falta de explicação dos números, o INE, em 13 de Novembro de 2020, publicou esta informação: «Entre 2 de Março, data em que foram diagnosticados os primeiros casos com a doença COVID-19 em Portugal, e 1 de Novembro, registaram-se 77 249 óbitos em território nacional, mais 8 686 óbitos do que a média, em período homólogo, dos últimos cinco anos. Destes, 29,3% (2 544) foram óbitos por COVID-19». Então, a que se devem os outros 6 142 óbitos?

Não dá.

Simplesmente, não dá.

 

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