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Lately

Histórias, opiniões, desabafos, receitas...

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Histórias, opiniões, desabafos, receitas...


Miguel Mósca Nunes

29.10.22

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Desta vez trago um livro que é muito especial para mim, sobretudo porque fui eu que o escrevi e é o primeiro que publico.

Trata-se de uma história que nasceu do Amor, porque é baseado numa fantasia que inventei para os meus filhos, quando eram pequenos.

Dois amigos, residentes na Malveira, vivem uma aventura fantástica e sobrenatural, que os leva a experiências por vezes aterradoras.

A minha ideia sempre foi a de apresentar uma narrativa despretensiosa, por vezes simples, acessível a uma camada jovem, mas que pudesse ser lida por gente mais madura. Julgo que pode ser lida por todos os que gostam de uma boa história com ingredientes referentes ao Halloween e ao Natal, embrulhada em mistério.

É também uma homenagem à Malveira, terra que me acolheu desde 2004, e, tenho quase a certeza absoluta, é a primeira história de ficção cuja acção decorre nesta vila.

Esclareço já que não sou nenhum santo, e quem pensa que tenho essa pretensão, ou que quero ascender a algum estado de beatificação, não é objecto da minha preocupação e não serve de travão para que eu expresse aquilo em que acredito. Por isso mesmo, reitero que o livro é um veículo para mensagens de empatia, igualdade de direitos, solidariedade, de abraçar a diferença, e da ideia fundamental de que a opinião dos outros não tem qualquer importância quando só serve para destruir os nossos sonhos.

Boas leituras e feliz Halloween (o mesmo será dizer, aproveitem o pouco tempo livre para amar)!


Miguel Mósca Nunes

04.03.22

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Sonhar é bom e necessário, sobretudo neste tempo de guerra, de gente imbecil à frente de governos, em que vale tudo menos a compaixão, a empatia e a solidariedade. Nem Imagine do John Lennon, nem  tão pouco What a wonderful world do Louis Armstrong serviram para modificar esta hedionda natureza autodestrutiva. O valor da vida humana está nas lonas.

Porque sonhar é bom, trago-vos uma receita de sonhos. Sim, a que costumo fazer no Natal, que faz com que os meus filhos não parem de rondar a cozinha, de cinco em cinco minutos, para surripiar uns quantos, à medida que vão fritando. Eu sei que esta vai ser uma das memórias que terão daqui a uns anos, o aroma a pairar pela casa e o sabor único dos sonhos ainda quentes, estaladiços por fora e macios por dentro... Agora lembrei-me do Volodymyr Zelensky…

Deve ser por se mostrar assim, como os sonhos acabados de fritar. Intrépido, mas afável e fraterno.

 

Ingredientes

- 250 g de farinha
- 1 colher de chá de fermento
- 500 ml de água
- 1 casca de laranja ou limão
- 6 ovos médios
- 1 colher de sopa de manteiga
- 1 colher de chá de sal

 

Preparação

Coloque a água num tacho, assim como a manteiga e o sal, e leve ao lume até a manteiga derreter completamente.

De seguida, junte a casca de limão ou laranja ao tacho e deixe ferver. Retire-a passados cinco minutos.

Coloque o fermento na tigela da farinha e coloque-a no tacho, mexendo sempre até ser formada uma pasta espessa que não agarre ao tacho. Desligue o fogão. Coloque a massa numa superfície lisa e amasse-a com as mãos. De seguida, deixe repousar a massa durante cerca de 20 minutos até arrefecer.

Quando estiver fria, junte à massa o primeiro ovo e envolva bem. Repita este processo com os restantes ovos.

Coloque uma fritadeira ao lume com óleo vegetal e, quando este estiver a ferver, forme os sonhos com a ajuda de duas colheres, para lhes dar a forma de bolas e para as colocar no óleo. Tenha o cuidado de colocar na fritadeira não mais de cinco a seis sonhos de cada vez, para terem espaço e consigam sonhar (ou seja, rodar). 

Recomendo vivamente que o óleo seja novo, para que o sabor dos sonhos seja ainda melhor.

Quando estes estiverem com uma cor dourada, retire-os para escorrer o óleo. Espere cerca de 10 minutos e envolva-os em açúcar e canela. É importante que aguarde, para que permaneçam redondos e não abatam.

Deliciem-se, pela vossa saúde!

Como diz o outro, o Natal está à porta!


Miguel Mósca Nunes

08.10.21

O desejo de ser mais humilde, empático, solidário, uma pessoa melhor, persiste, sombrio e ácido, corroendo aos poucos e silenciososamente a alma.

Num mundo de gente que não olha para o lado, não faz nada pelos seus irmãos que passam fome todos os dias, como eu não olho e não faço.

Andamos todos neste carro alegórico, neste frio frenesim, sempre à espera dos aniversários e das celebrações para nos encontrarmos.

Vamos esperando pela redenção que nunca chegará, porque o caminho da Humanidade é torpe.

Somos todos responsáveis.

E todos iremos, sem darmos conta, para a cova funda do Armagedão.

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