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Lately

Histórias, opiniões, desabafos, receitas...

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Histórias, opiniões, desabafos, receitas...


Miguel Mósca Nunes

07.11.24

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A Papisa, esta maravilhosa carta, indica que há algo escondido.
Representa intuição, sabedoria, informação escondida, segredos, mistério, influências ocultas no trabalho.
Esta carta apresenta a Lua em quarto-crescente que significa fecundidade, crescimento, intuição. Podemos ver igualmente a Tora, a Magna Carta da consciência Hebraica que, para os Judeus, encerra os Dez Mandamentos, e significa conhecimento. Na cabeça podemos observar a coroa de Ísis, o símbolo do amor.
Esta carta aconselha à aquisição do conhecimento, a estudar, a analisar. É necessário descobrir o que está escondido, oculto. Em breve poderá haver uma revelação.
Por outro lado, a dualidade do seu número, II, pode também indiciar a necessidade de escolher entre duas formas de agir. Não se apresse a tomar uma decisão. Escute quem tem a sabedoria, o conhecimento e a experiência antes de decidir.
Pode estar relacionada com documentos, propostas profissionais, contratos, negócios.
Esta carta pode significar uma relação secreta com alguém que já tem uma união.
Aconselha a fazer exames médicos. No caso de ser mulher, poderá indicar uma gravidez não planeada.


Miguel Mósca Nunes

03.11.24

O MAGO.jpg

O Mago, o segundo arcano maior do tarot, a carta com o número um, que marca o início, a força e a coragem, é outra extraordinária carta do tarot, neste caso de Rider Waite Smith, sobretudo porque contém todas as habilidades, talentos, e criatividade, para se poder avançar. É uma carta de certeza e de confiança, porque se está munido das ferramentas necessárias para o sucesso, para o empreendedorismo. Podemos observar a presença de todos os elementos primordiais, Fogo (paus), Terra (ouros), Ar (espadas) e Água (copas), que correspondem aos quatro naipes dos arcanos menores. Traz, portanto, uma visão optimista para a tomada de decisão de avançar ou para a situação em concreto. Tudo se vai resolver, porque existem todas as ferramentas para isso. Siga a intuição para dar o passo e fazer acontecer.

Podemos igualmente ver o simbolo do infinito, que representa proteção espiritual e o que é ilimitado, a eternidade, a junção do físico e do espiritual, um movimento eterno de nascimento e morte. Também podemos ver esta ligação do espiritual com o físico ao observarmos a figura, que aponta com o seu braço direito para cima, tendo nessa mão um bastão, e com o indicador da mão esquerda para baixo.

A carta contém outro simbolo de eternidade, o Oroboros, o cinto que a figura está a usar, que costuma ser representado por um círculo, o que parece indicar, além do eterno retorno, a espiral da evolução, a dança sagrada de morte e reconstrução. Simboliza o ciclo da evolução voltada para si mesmo. O símbolo contém as ideias de movimento, continuidade, autofecundação, em consequência, eterno retorno.

Este arcano evidencia que o consulente tem todos os recursos necessários para ganhar mestria sobre o mundo físico, material, e para ultrapassar os obstáculos. O Mago é uma figura de autoridade que tem o poder de fazer o bem, de forma correcta.


Miguel Mósca Nunes

02.11.24

TAROT.jpg

A origem do tarot não é conhecida, mas evidências sugerem que as cartas, como as conhecemos, existem desde o século XV. O primeiro baralho de cartas de tarot conhecido, designado por Visconti-Sforza, é italiano; o segundo, e mais completo, é conhecido por baralho Charles VI, nome do rei de França da altura, apesar de haver dúvidas sobre se este também seria de origem italiana. A evidência mais remota de cartas para jogar parece estar no século IX, na China e, portanto, o tarot medieval poderá derivar destas cartas mais antigas.

Pensa-se que as cartas do tarot tenham sido usadas em jogos, conhecidos como tarocchi. A única evidência de que as cartas serviriam para adivinhar o futuro, remonta ao século XVIII, apesar de haver, por outro lado, evidências menos fortes de que esta utilização já existiria anteriormente.

As imagens simbólicas das cartas de tarot reflectem a cultura medieval e renascentista europeias, de onde, efectivamente, emergiram. Existe uma influência multicultural na Europa renascentista, incluindo o pensamento hermético que vem do antigo Egipto e da antiga Grécia, e de outros sistemas mânticos, como a Astrologia e a Cabala. Todos estes sistemas divinatórios teriam seguidores, e as imagens das cartas de tarot reflectem isto mesmo. Contudo, apesar de as cartas terem, claramente, estas raizes no passado mais antigo, há uma qualidade intemporal no simbolismo que contêm, e que se transmite a todas as culturas, assegurando a sua popularidade.

O baralho de Rider Waite Smith é um dos mais populares, criado em 1909 e desenhado pela artista Pamela Coleman Smith, de acordo com as intruções de Arthur Edward Waite, um académico, maçon livre e proeminente membro da Ordem Hermética do Amanhecer Dourado (Hermetic Order of the Golden Dawn). Constituído por 22 arcanos maiores e 56 arcanos menores, o conjunto destas 78 magníficas cartas contêm os segredos ou mistérios que traduzem todos os aspectos e vicissitudes que podem caracterizar a nossa vida.

Nota: este post contém excertos, com tradução livre, do livro de Alice Ekrek, The Tarot Oracle, Copyright © 2012 Arcturus Publishing Limited


Miguel Mósca Nunes

30.10.24

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Esta carta, que pertence ao famoso baralho de Rider Waite Smith, é uma das minhas preferidas. Uma carta de começo e libertação, é a primeira, com o número zero, que representa o vazio à espera de ser preenchido. Se a soubermos ler num lançamento, pode ser preciosa em termos de orientação.

O Louco simboliza começo, início. Simboliza também inocência, um salto para o desconhecido, um salto de fé (leap of faith), sem preparação propriamente dita e sem se saber, efectivamente, o que se pode encontrar como resultado da nossa acção ou iniciativa. Pode significar irresponsabilidade, imaturidade, impreparação, mas não significa necessariamente fracasso, porque apesar de tudo isso, poderá trazer bons resultados. Trata-se de arriscar ouvindo alguns conselhos ou avisos ponderados, para que não o façamos de forma totalmente inconsciente, sem noção dos perigos.

Por outro lado, pode significar que devemos deixar para trás tudo o que nos prende ou condiciona, que nos empata, uma libertação dos constrangimentos do passado, isto é, pode querer dizer que devemos largar os nossos medos, as nossas dúvidas, para que possamos escolher novos rumos. Pessoas que estão sempre a criticar negativamente tudo o que fazemos e a dizer que não teremos sucesso não são uma boa influência.

O Louco está sozinho na sua jornada, e deverá libertar-se para conseguir ver e aproveitar as novidades que possam concretizar-se, fruto da sua iniciativa.

Em termos de saúde, poderá estar em causa tanto o psicólogo como o físico e poderá estar a ser negligenciada.

 

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